Apesar de muito popular, esta é a primeira vez que a canção composta pelo falecido George Michael e interpretada com o seu amigo Andrew Ridgeley chega a número um na semana de Natal - embora tenha já ocupado a primeira posição em janeiro de 2021.
Neste noticiário: primeiro implante de coração artificial definitivo realizado em Portugal; PJ faz buscar na Ordem dos Enfermeiros; "falhas de controlo e supervisão" no desaprecimento das 50 armas da PSP; Hungria aprova detenção automática de migrantes; George Michael morreu de causas naturais.
O título deste artigo é mentira: a música não morre e até as mortes o provam (já explicaremos). Mas não haverá muitos anos assim. 2016 levou Bowie, Prince e Cohen.
O cantor a quem a pop assentava como um fato desenhado e cortado por Alexander McQueen podia-nos ter deixado num qualquer outro dia. Era Natal, era dia de Natal.
O cantor George Michael ""morreu pacificamente em casa", anunciou este domingo o seu agente. George Michael lançou a sua carreira com os Wham! nos anos 80, responsáveis por êxitos como “Club Tropicana” e “Last Christmas”, e depois continuou uma carreira a solo com sucesso. A década de 1990 foi marcada por perdas pessoas e profissionais, com alguns escândalos à mistura. O cantor tinha 53 anos.
Pediu que o acordassem antes de partir, prometeu escolher melhor a quem dava o coração no Natal, julgou que não mais dançaria e apregoou que era preciso ter fé, gritou por liberdade e fez o elogio do amor rápido, recordou um sorriso que lhe lembrava o de Jesus perante uma criança. George Michael morreu aos 53 anos, mas deixou dezenas de êxitos orelhudos. Recordamos alguns.