Ronaldo ainda não inspira músicas e outros ídolos do passado também não terão servido como musas para os compositores portugueses. Há quem acredite que a música não faz por homenagear os jogadores no seu tempo e que, por isso, grande parte dos tributos são tardios. Mas Eusébio foi "leitmotiv" para a música logo desde cedo e é provavelmente o jogador português mais homenageado em melodias e letras. E até num filme e num musical.
Sabemos-lhe a voz de cor. Só não sabíamos tantos outros detalhes que cabem numa vida e num homem inteiro. 69 anos, 54 de carreira, são mesmo muitos dias, muitas horas, muita música e futebol para contar.
Aqui há jogadores desafinados, fados desalinhados, hinos para o que der e vier. Vasculhar no mais profundo dos arquivos da rádio traz grandes probabilidades de devolver um resultado comum: Tozé Brito.
"Isto anda tudo ligado", já cantava o "Escritor de canções". Há músicos para quem o futebol é um "Espectáculo". E outros que lhe encontram novas "Afinidades".
Um tem uma carreira de cinco décadas e já vendeu mais de 300 milhões de discos. Outro tem uma carreira de cinco décadas e vendeu mais ou menos o mesmo, ou pouco menos. São amigos da bola e amigos na bola. Elton John e Rod Stewart. Ou deveríamos dizer Phylis e Sharon?
Desde que há futebol, há música nos estádios. Neste episódio voltamos às origens do futebol moderno, onde a história nos revela a paixão de um dos maiores compositores clássicos de Inglaterra.
Lembra-se do hino de apoio à selecção em 1984? Acha que é desta que vingamos o golo de Platini aos 119 minutos na meia-final? José Cid, uma das vozes dessa época, espera que sim e deixa-nos revelações várias sobre futebol. Consegue adivinhar com quem fez parelha no desportivo de Mogofores?
Assumiu contornos de caso em França, no arranque do Europeu de futebol, e provocou até reacções indignadas do Governo. O hino de apoio à selecção francesa é uma música... cantada em Inglês.