Neste noticiário: líder parlamentar do PSD avisa que Ferro Rodrigues não tem poderes para travar novo inquérito à Caixa; há mais portugueses com cancro e o que mais aumentou foi o do cólon; Ministério da Justiça confirma detenção de segundo fugitivo chileno depois de um assalto em Barcelona; governo está na Índia a vender Portugal como destino para Bollywood; David Bowie vence dois dos principais Brit Awards.
O título deste artigo é mentira: a música não morre e até as mortes o provam (já explicaremos). Mas não haverá muitos anos assim. 2016 levou Bowie, Prince e Cohen.
Foi uma longa e distendida conversa. A certa altura ouvimo-lo acender um cigarro. Fala da vida, do casamento, do trabalho, de compor canções, de Portugal. Termina a desejar "equilibrio e harmonia" ao público da rádio. Um ano depois da morte de David Bowie, voltamos a publicar o áudio inédito da entrevista integral a uma radialista do grupo de rádios a que pertence a Renascença, em 1993. É Bowie, para escutar (ou ler).
Na semana em que David Bowie morreu, o músico Manuel Fúria analisa as letras, os sinais, as imagens de um disco de um "hipersofisticado simbolismo fúnebre". O que fica? "Um tremendo eclipse, espécie de estrela negra: por trás de um grandioso e opaco círculo negro, um feixe de luz, uma esperança, um mistério."
Guitarrista dos Xutos & Pontapés recorda um dos grandes músicos das últimas décadas, que morreu aos 69 anos. Bowie em Madrid é um dos concertos da vida de Zé Pedro.