Em casos de desaparecimento como agem as autoridades?

“Quarta divisão” revela uma história que gira em torno do desaparecimento de uma criança de 9 anos. Um filme impressionante, principalmente porque falamos de uma realidade que podia perfeitamente acontecer na família de qualquer um de nós… ainda que as circunstâncias do enredo deste filme sejam muito particulares.

Depois do desaparecimento, a família vive momentos de muita angústia e ansiedade, no entanto, nestas alturas é fundamental manter a calma, dentro do possível.
A Renascença quis perceber, para além do que se passa na ficção, como agem as autoridades.
Nestas situações, a PSP empenha-se, naturalmente, na rápida descoberta do paradeiro da criança e acompanha de perto os pais ou educadores, mantendo-os permanentemente informados e prestando apoio psicológico.

Falámos com o Sub-Comissário João Moura que revelou que “nestes casos tem de existir uma excelente articulação entre a Polícia de Segurança Pública e a Polícia Judiciária. A PSP apura o máximo de informação possível, de forma a dotar a PJ com conhecimentos que permitam, de facto, intervenções imediatas. Nestes casos as primeiras 24 horas são fundamentais.
A PSP difunde, com a máxima celeridade, a informação disponível por toda a sua estrutura policial e também pontos de contacto de cooperação policial nacional e internacional, para podermos, de facto, potenciar a descoberta da criança.”

Paralelamente a todos estes esforços a PSP desenvolveu ainda o programa Estou Aqui. Uma iniciativa inédita em Portugal que consiste numa pulseira que pode ser solicitada nas esquadras da PSP e que permite identificar os pais ou tutores da criança – em caso de reaparecimento. Esta pulseira é gratuita e todos os dados são confidenciais.

Oiça a entrevista, nesta página, ao Sub-Comissário João Moura e consulte o site da PSP e do programa Estou Aqui para saber como solicitar a sua pulseira – que se torna ainda mais importante em altura de férias.

Informações:
www.psp.pt
estouaqui.mai.gov.pt/