19 nov, 2014
Todos sabemos que a seda natural é obtida dos casulos do bicho-da-seda.
Durante o processo de fabrico, os casulos são colocados em água quente para matar as larvas e dissolver a goma que envolve os fios da seda, deixando-os mais brilhantes e macios.
Essa goma é constituída por uma proteína chamada sericina, que normalmente é descartada durante a produção da seda.
Entretanto, foram descobertas propriedades bastante promissoras desta proteína natural, o que levou a um crescente interesse na sua recuperação e purificação.
Atualmente, existem já várias aplicações da sericina: na cosmética como componente de produtos de tratamento da pele, cabelos e unhas; na produção de polímeros biodegradáveis para substituir os plásticos e, mais recentemente, na construção de biomateriais médicos para regeneração de tecidos humanos, como cartilagem e osso.
Certamente outras se seguirão.
*Autoria da Escola Superior de Biotecnologia da Universidade Católica Portuguesa, no Porto.
“Faça-nos perguntas!” aqui questoesbiotecnologia@porto.ucp.pt