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7 novembro

A longa descoberta da respiração!

07 nov, 2014

Parece ter sido Leonardo da Vinci quem, por volta de 1500, afirmou pela primeira vez que os animais não podiam sobreviver num ambiente em que as velas não pudessem arder... que é como quem diz, sem ar!
Bastante mais tarde, em 1660, Nicasius le Fevre, sugeriu que o papel do ar na respiração era purificar o sangue e, pouco tempo depois, iniciavam-se estudos sobre as alterações produzidas no ar pela respiração e pela combustão.
Em 1754, Joseph Black, descobriu o dióxido de carbono e, passados 20 anos, Joseph Priestley, a par de outros, descobriu o oxigénio e notou que este era consumido pelos animais.
Um quadro mais completo da respiração veio de Lavoisier, que mediu os calores produzidos pela respiração e pela combustão e demonstrou claramente a semelhança entre os dois.
Pensava-se então que não havia vida sem ar! Foi preciso chegar Pasteur, o pai da Microbiologia, para mostrar ao mundo que afinal também há vida sem ar – a de certos micróbios!

*Autoria da Escola Superior de Biotecnologia da Universidade Católica Portuguesa, no Porto.

“Faça-nos perguntas!” aqui questoesbiotecnologia@porto.ucp.pt