09 set, 2014
Na natureza podemos organizar os seres vivos pelos seus níveis alimentares, também conhecidos como níveis tróficos.
Estes níveis são determinados de acordo com o regime alimentar de cada espécie e pequenas variações podem refletir grandes diferenças na dieta.
Especificamente, os níveis tróficos ajudam a descrever a posição das espécies numa teia alimentar.
Os produtores primários, como as plantas ocupam o nível 1, os herbívoros como as cabras estão no nível 2, e acima deles estão os predadores, como os leões e as águias, que podem ir até ao nível 5.
Então e onde se inserem os humanos? Ao que parece têm andado a subir nesta escala, o que não é necessariamente um bom sinal.
Nos últimos 50 anos os humanos aumentaram o consumo de carne e gorduras, elevando o seu nível trófico em três pontos percentuais e colocando-nos na posição 2.2.
Está visto que não somos os maiores predadores do planeta, mas estamos a avançar nesse sentido.
Este tipo de análise é muito interessante pois dá uma imagem clara sobre os padrões alimentares humanos em diferentes regiões do mundo e como vão mudando ao longo do tempo, bem como a sua relação com as condições sócio-económicas, ambientais e de saúde.
*Autoria da Escola Superior de Biotecnologia da Universidade Católica Portuguesa, no Porto.
“Faça-nos perguntas!” aqui questoesbiotecnologia@porto.ucp.pt