No verão todos gostamos de apanhar o sol na praia, mas sabemos bem que temos de ter cuidado.
A componente ultravioleta da luz pode ser muito perigosa para a saúde humana e causar cancro da pele. Uma maneira de nos protegermos é usando um filtro solar.
E é aqui que entram as espinhas de bacalhau!
Cientistas portugueses desenvolveram um tratamento que transforma os resíduos das espinhas num material que serve como filtro solar.
O tratamento consiste no aquecimento das espinhas a 700 graus em presença do ferro. Deste processo resulta um pó baseado em fosfato de cálcio e ferro, capaz de absorver a luz ultravioleta.
Ora, o que torna um creme num protetor solar é a sua capacidade para sequestrar a luz ultravioleta e evitar que chegue à nossa pele.
E assim se chegou a mais uma interessante aplicação da Biotecnologia, desta vez na área da cosmética.
Talvez agora comece a olhar para as espinhas do bacalhau com outros olhos!
*Autoria da Escola Superior de Biotecnologia da Universidade Católica Portuguesa, no Porto.