14 ago, 2014
O papel foi inventado na China no século II e, durante 1500 anos, a matéria-prima mais usada na sua produção foi o algodão extraído de roupas velhas.
O consumo de papel aumentou muito por volta do século XV e foi então que facilmente se percebeu que não havia roupa velha que chegasse para tantos livros e jornais. Era preciso encontrar outra matéria-prima e, no início do século XVIII, alguém teve a ideia de usar fibras extraídas da madeira.
Seguiram-se décadas e décadas de aperfeiçoamento do método de digestão da madeira para extrair a celulose e obter o papel de qualidade que usamos todos os dias.
Antigamente usavam-se várias espécies de árvores para fazer papel. Atualmente as espécies mais usadas são o eucalipto e o pinheiro de plantações especialmente criadas para esse fim.
Apesar do fácil acesso aos livros eletrónicos, o papel veio para ficar.
A previsão mais aceite atualmente é de que haverá uma sã convivência entre livros de papel e o digital.
O papel foi uma daquelas invenções que soube tornar-se indispensável.
*Autoria da Escola Superior de Biotecnologia da Universidade Católica Portuguesa, no Porto.
“Faça-nos perguntas!” aqui questoesbiotecnologia@porto.ucp.pt