22 jul, 2014
Costumamos ouvir esta frase quando se fala de minorias étnicas ou de possíveis situações de desigualdade. Por vezes parece até uma daquelas frases feitas que, com o tempo, foi perdendo significado. Mas esta frase encontra na genética um fortíssimo suporte.
Normalmente achamos que não há duas pessoas iguais. E é verdade. Mas se olharmos para o nosso manual de instruções, ou seja, a nossa informação genética, verificamos que ela é surpreendentemente parecida em todos os seres humanos. É como se o texto fosse sempre o mesmo e, em raros sítios, uma palavra tivesse sido substituída pelo seu sinónimo.
A verdade é que algumas características como a cor da pele, o aspeto do rosto, ou o tamanho do corpo que, intuitivamente, pensamos ser o que diferencia as pessoas, não ocupam mais do que uma pequeníssima parte da nossa informação genética.
É mesmo caso para dizer que, sendo todos diferentes, somos na realidade todos iguais!
*Autoria da Escola Superior de Biotecnologia da Universidade Católica Portuguesa, no Porto.
“Faça-nos perguntas!” aqui questoesbiotecnologia@porto.ucp.pt