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23 julho

Todos diferentes, todos iguais

22 jul, 2014

Costumamos ouvir esta frase quando se fala de minorias étnicas ou de possíveis situações de desigualdade. Por vezes parece até uma daquelas frases feitas que, com o tempo, foi perdendo significado. Mas esta frase encontra na genética um fortíssimo suporte.
Normalmente achamos que não há duas pessoas iguais. E é verdade. Mas se olharmos para o nosso manual de instruções, ou seja, a nossa informação genética, verificamos que ela é surpreendentemente parecida em todos os seres humanos. É como se o texto fosse sempre o mesmo e, em raros sítios, uma palavra tivesse sido substituída pelo seu sinónimo.
A verdade é que algumas características como a cor da pele, o aspeto do rosto, ou o tamanho do corpo que, intuitivamente, pensamos ser o que diferencia as pessoas, não ocupam mais do que uma pequeníssima parte da nossa informação genética.
É mesmo caso para dizer que, sendo todos diferentes, somos na realidade todos iguais!

*Autoria da Escola Superior de Biotecnologia da Universidade Católica Portuguesa, no Porto.

“Faça-nos perguntas!” aqui questoesbiotecnologia@porto.ucp.pt