Tempo
|

13 julho

Epidemias e vacinas contadas às crianças!

13 jul, 2014

Imagine um micróbio mau, chamemos-lhe pestinha, que bate a uma porta. A porta abre-se, ele entra e, passados alguns segundos, a porta volta a abrir-se mas agora para saírem centenas de pestinhas.
Estas centenas de pestinhas vão entretanto bater a tantas outras portas, onde entram e de onde passados alguns segundos saem novamente centenas de novos pestinhas. Se esta cena se repetir várias vezes, passado algum tempo todas as portas terão recebido pelo menos um pestinha.
A isto podemos chamar uma epidemia.
Vamos agora imaginar que o mesmo pestinha bate a uma porta, mas esta não se abre. Desiste, vai para outra que também não se abre e assim sucessivamente.
A certa altura este pestinha estará cansado de tentar e acabará por morrer. Neste caso, não chegou a haver epidemia e a diferença foi que o pestinha encontrou todas as portas fechadas. 
Por outras palavras, quando numa população todas as pessoas estão vacinadas, os pestinhas não encontram meios para se propagar e acabam por desaparecer. Ou seja, são erradicados e nós ficamos descansados.

*Autoria da Escola Superior de Biotecnologia da Universidade Católica Portuguesa, no Porto.

“Faça-nos perguntas!” aqui questoesbiotecnologia@porto.ucp.pt