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19 junho

O que têm as árvores a ver com a investigação médica de ponta?

19 jun, 2014

A resposta certa é: “Muito mais do que se pode imaginar”!
Espécies arbóreas comuns em Portugal, como a bétula, a aveleira, o sabugueiro, o teixo e o pilriteiro, têm muito para oferecer à medicina.
Por exemplo, da bétula, também chamada de vidoeiro, extrai-se uma substância que pode ser eficaz contra certos tipos de cancro (como o melanoma).
Já o pilriteiro, uma árvore de flores brancas ou rosadas, tem nas suas folhas e flores certas substâncias que podem ser usadas no tratamento de insuficiência cardíaca e problemas cardiovasculares.
Quanto ao sabugueiro, produz substâncias ativas contra o vírus da gripe e o seu potencial no tratamento da diabetes está a ser estudado.
O teixo, uma espécie infelizmente já rara no nosso país, é a fonte de diversas substâncias efetivas em tratamentos de cancro.
Estes compostos do teixo designam-se os taxanos e alguns também existem nas aveleiras.
Mais recentemente alguns taxanos têm sido também investigados para o tratamento das doenças de Alzheimer e Parkinson.
Quem pensava que as árvores só serviam para fazer sombra, desengane-se!

*Autoria da Escola Superior de Biotecnologia da Universidade Católica Portuguesa, no Porto.

“Faça-nos perguntas!” aqui questoesbiotecnologia@porto.ucp.pt