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15 junho

Dinheiro que contamina

15 jun, 2014

Num ensaio laboratorial verificou-se que havia um número surpreendente de micróbios em notas americanas de um dólar.
Este resultado seria de esperar, visto que o dinheiro é um dos artigos que passam por mais mãos, e com mais frequência.
Das nossas mãos, as notas não só recebem novos micróbios mas também algumas substâncias da pele humana e que servem de nutriente aos micróbios. E assim, numa nota, podem proliferar fungos, bactérias, vírus e outros micróbios.
Das cerca de 3000 espécies de bactérias já identificadas na nota de dólar, algumas são patogénicas e podem causar doenças como acne, úlcera gástrica e pneumonia entre outras. Além disso, algumas tinham genes de resistência aos antibióticos, o que torna o combate às infeções bastante mais difícil.
Embora a “sujidade” do dinheiro seja bem conhecida em vários países, os níveis de contaminação variam muito de lugar para lugar.
É por isso que se recomenda a lavagem das mãos sempre que se mexe em dinheiro.

*Autoria da Escola Superior de Biotecnologia da Universidade Católica Portuguesa, no Porto.

“Faça-nos perguntas!” aqui questoesbiotecnologia@porto.ucp.pt