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8 maio

Adagio ou Prestissimo?

08 mai, 2014

Os seres humanos são muito complexos, mas nem tudo no nosso corpo é absolutamente essencial. Parece que o mais importante é o coração, pois é quando ele pára que o fim chega... Claro que ninguém gosta de falar da morte, mas percebê-la ajuda-nos a melhorar a vida.
Por exemplo, sabemos que os animais que têm um coração que bate rápido vivem menos do que os animais onde o coração contrai mais lentamente. Ou seja, num ratinho que vive dois anos o coração bate a 600 vezes por minuto. Já num gato o coração bate só 150 vezes e a média de vida aumenta para cerca de 15 anos.
Curiosamente, de todos os mamíferos, os humanos são os que têm o coração mais incansável: pode bater mais de dois mil milhões de vezes sem parar!
Os especialistas não têm a certeza de que o nosso coração tenha mesmo um limite máximo, mas numa coisa parece haver consenso: um coração que bata 60 vezes por minuto tem um prognóstico melhor do que outro que bata 100 ou 120 vezes.
Resumindo: tudo o que possamos fazer para reduzir o metabolismo cardíaco, como o exercício regular e o controlo do stress, tem o potencial de prolongar a nossa estadia na Terra. Vamos a isso?

*Autoria da Escola Superior de Biotecnologia da Universidade Católica Portuguesa, no Porto.

“Faça-nos perguntas!” aqui questoesbiotecnologia@porto.ucp.pt