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26 março

Ferro em águas

26 mar, 2014

A análise de ferro em águas, como por exemplo as águas balneares, é importante para garantir a qualidade ambiental.
O ferro é necessário aos seres vivos mas apenas em baixas concentrações. É por isso que se classifica como um micronutriente. Quando existe em excesso pode causar alguns transtornos. Apesar de não ser considerado um poluente, o excesso de ferro pode contribuir para o crescimento de algas, sobretudo quando também há bastante fósforo e azoto na água. As algas crescem de forma descontrolada e acabam por atingir níveis indesejáveis e, por vezes, tóxicos. Além disso, o aspeto “ferrugento” das águas também tem um impacto económico negativo.
O excesso de ferro, que pode ser proveniente da erosão de rochas ricas neste mineral ou resultar da degradação de tubagem antiga, contribui ainda para danificar equipamentos imergidos na água, desde bóias a embarcações, o que causa também uma má imagem especialmente em áreas de lazer e recreio. Para poder tomar medidas atempadas é importante dispor de mecanismos de monitorização ambiental, eficientes e a baixo custo. Pode parecer simples, mas exige um cuidado trabalho de investigação.

*Autoria da Escola Superior de Biotecnologia da Universidade Católica Portuguesa, no Porto.
“Faça-nos perguntas!” aqui questoesbiotecnologia@porto.ucp.pt