Tempo
|

14 janeiro

O ADN, é da mamã ou do papá?

14 jan, 2014

A medicina tem evoluído muito, sobretudo porque cada vez mais se apoia em bases cientificas. Um dos maiores dilemas dos médicos é que o que é uma solução ótima para um paciente pode não ser para outro... A idade, o sexo, e o estilo de vida influenciam a nossa resposta aos medicamentos. E os nossos genes também!
A nossa informação genética está organizada em várias pastas de arquivo: são os cromossomas. Nós recebemos cromossomas em partes iguais do pai e da mãe – mais concretamente 23 de cada um. Isso significa que temos sempre duas cópias de cada cromossoma, à exceção dos cromossomas sexuais. O que distingue os homens das mulheres é que elas têm dois cromossomas X e eles só têm um cromossoma X e um Y. Se soubermos com rigor quais cromossomas e genes recebemos de cada progenitor teremos uma grande ajuda para compreender como são transmitidas algumas características.
Mas não só… conhecer exatamente os genes que temos ajuda a perceber quais as hipóteses de ter uma doença, pode auxiliar na identificação de doadores de órgãos compatíveis ou até mesmo permitir prever a resposta de uma pessoa a um dado medicamento. Tendo esta informação disponível, o nosso médico poderá escolher com maior segurança qual a solução terapêutica mais apropriada para cada um. Isto é já possível e será cada vez mais comum e acessível a todos.

*Autoria da Escola Superior de Biotecnologia da Universidade Católica Portuguesa, no Porto.

“Faça-nos perguntas!” aqui questoesbiotecnologia@porto.ucp.pt