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28 junho

As compras também podem ser injustas

28 jun, 2013

O comércio entre as nações do mundo está sujeito a muitas regras, mas nem sempre essas regras conseguem garantir que os mais fracos são tratados com justiça. Há quem diga que as regras às vezes parecem feitas precisamente para legalizar as injustiças contra quem não se pode defender. Uma forma de ajudar a combater esses desequilíbrios internacionais é comprar produtos que têm o rótulo do comércio justo.
Este movimento internacional garante que os produtores dos países mais pobres recebem uma compensação adequada pela sua produção e podem trabalhar em condições saudáveis e ecológicas. Desta forma, o que gastamos no café, no chá ou nos biscoitos, vai realmente ajudar as comunidades onde essas matérias primas foram produzidas e transformadas.
É verdade que os alimentos e artesanato do comércio justo são mais caros do que os outros. Mas também é verdade que contribuem para um mundo melhor, ao contrário das restantes importações.

*Autoria da Escola Superior de Biotecnologia da Universidade Católica Portuguesa, no Porto.

“Faça-nos perguntas!” aqui questoesbiotecnologia@porto.ucp.pt