Tempo
|

18 abril

Biofilmes: quando os micróbios usam a máxima “a união faz a força!”

18 abr, 2013

Tal como a maioria dos seres vivos, os micróbios são seres que gostam de viver em comunidade, ou seja, em biofilmes. Para construir as suas cidadelas, os micróbios produzem substâncias diversas que vão depositando em seu redor, enredando, assim, os seus companheiros de comunidade.
Nesta teia, os micróbios podem captar nutrientes e manter um ambiente adequado à proliferação. Um biofilme pode ter uma vida efémera, por exemplo nas lentes de contacto ou na superfície dos nossos dentes… mas se for deixado imperturbado pode crescer durantes anos, atingindo espessuras de alguns centímetros.
Um biofilme é também uma fortificação que os micróbios usam para se defender: ali protegidos são muito resistentes à desinfecção. Esta capacidade pode dar dores de cabeça a quem, em unidades de saúde, na indústria ou na construção civil, se quer livrar de micróbios indesejados.

 *Autoria da Escola Superior de Biotecnologia da Universidade Católica Portuguesa, no Porto

“Faça-nos perguntas!” aqui questoesbiotecnologia@porto.ucp.pt