21 out, 2014
Sempre de novo somos interpelados
sobre a nossa capacidade de ouvir a Deus na opacidade do quotidiano.
Lemos os jornais, ouvimos as notícias, escutamos os comentadores,
e tudo nos parece demasiado confuso, cheio de perplexidades,
sem grandes saídas para podermos construir o futuro com bases sólidas,
para darmos um sentido razoável e com esperança sustentada
ao quotidiano que nos é dado conhecer.
Seríamos pessoas insensíveis e até algo irresponsáveis
se, por distracção ou fuga para a frente,
não quiséssemos perceber a existência de algumas nuvens bem carregadas
que escondem o céu azul nestes tempos que são os nossos.
Mas há brechas que se podem abrir e raios de sol que podem despontar:
se aprendermos com os erros cometidos;
se nos abrirmos às mudanças inadiáveis;
se confiarmos que não estamos sós neste mundo que Deus ama.
Fique por dentro > 
