Meditando - 21 de Setembro

Não é por acaso que a primeira pergunta que nos fazem quando somo apresentados ao Baptismo é esta: «como te chamas?»
O nome é mais do que um vocativo. O nome é a identidade da pessoa e o modo mais simples de identificação. Por isso o nome tem tanta carga simbólica na Bíblia e define a vocação da pessoa, a ponto de poder ser mudado quando alguém é chamado para outra missão.
No evangelho deste dia relata-se que o Senhor sai várias vezes ao longo da jornada, para convidar gente para a sua vinha. Deus quando nos interpela é para nos convidar para alguma missão. Neste caso o seu anseio é partilhar com cada um de nós a paixão que Ele tem pela sua vinha! Quer-nos associar e partilhar connosco essa paixão. E o baptizado precisa de sentir que não é anónimo, porque há quem o chame pelo seu nome, e em qualquer fase da sua vida esse apelo pode voltar a ser feito.
A nossa missão como comunidade paroquial é estar atentos para que ninguém possa dizer que nunca foi contactado.
Devemos sentir-nos delegados de Deus para dizer a cada um que é estimado de maneira profunda e irrepetível por Ele; e o amor de Deus implica sempre uma missão pessoal. A nossa missão é um sonho: «o sonho missionário de chegar a todos», porque são muitos os que nunca «foram contratados» para ser cidadãos responsáveis do Reino de Deus!


Carlos Paes