Marta Soares admite "resposta tardia" ao fogo de Monchique
08-08-2018 - 14:00
 • Isabel Pacheco

“Quando não se consegue agarrar um incêndio logo no início, é, depois, muito difícil de combater”, diz o presidente da Liga de Bombeiros Portugueses.

O presidente da Liga de Bombeiros Portugueses (LBP), Jaime Marta Soares, diz que a falta das “capacidades necessárias” da direção distrital pode ter levado o comando nacional a assumir a estratégia de combate ao fogo em Monchique.

“Admito que houve, porventura, situações de resposta tardia, mais por reação do que por planeamento ou estratégia para que as coisas tivessem efetivamente outro caminho”, diz Marta Soares, à Renascença.

“Quando o comando não tem as potencialidades e as capacidades que são necessárias para um incêndio daquela dimensão, as coisas tornam-se efetivamente piores”, reforça o presidente da LBP.

Marta Soares vai mais longe e aponta, mesmo, falhas no “ataque inicial” ao fogo, que lavra há seis dias na serra algarvia. “Quando não se consegue agarrar um incêndio logo no início, é, depois, muito difícil de combater”, declara.