Temos, diariamente, relatos de violência, sob as mais diversas formas e graus.
Dos mais distintos recantos chegam notícias de gestos criminosos e terroristas, que mancham ruas, espaços de convívio ou até locais de culto. Aliás, a violência contra os cristãos atingiu dimensões que não é intelectualmente sério ignorar.
O medo e a desconfiança começam a instalar-se; e, à boleia destes sentimentos, erguem-se reacções que podem trazer de regresso tempos indesejáveis.
A desvalorização da vida e do outro; a quezília rasteira e permanente; o fanatismo alimentado das mais diversas formas trouxeram-nos aqui: a gestos de barbárie que, de tão desumanos, não são compreensíveis.
A violência é sempre condenável, quer se manifeste na economia, na política, na família, no desporto ou na religião. Exige reflexão sobre as causas e prevenção determinada.
Quem tem nas mãos os caminhos dos povos não pode olhar para o lado e entreter-se em jogos e discursos.
Confiamos-lhes a nossa liberdade e a nossa segurança. É bom que se sintam responsáveis.