A Lei de Murphy e o Benfica europeu
07-12-2017 - 09:58
 • André Rodrigues , Paulo Teixeira (sonorização)

Jogo é jogo. Números são números. Não há como lhes dar a volta.

Seis jogos, seis derrotas. Um golo marcado, 14 sofridos, dois deles autogolos de guarda-redes. Zero pontos. Se quiser pensar segundo a Lei de Murphy, tudo o que podia ter corrido mal ao Benfica nesta edição da Liga dos Campeões correu mesmo muito mal.

O campeão português teve o pior rendimento de um cabeça de série na liga milionária. E também o pior desempenho de uma equipa portuguesa nas competições europeias.

O site zerozero.pt – que agrega um vasto conjunto de estatísticas sobre futebol – indica que o máximo que aconteceu foram várias prestações com apenas um ponto ao fim de quatro jogos.

Ora bem, terminada a participação encarnada na edição deste da Champions, o Benfica é já uma das 19 equipas da história da prova a terminar com zero.

Aliás, "Zero vírgula Zero" foi o título de primeira página do jornal “O Jogo”. Dos três desportivos portugueses, foi o que dedicou mais espaço em capa para o desastre encarnado. Foto e título mereceram uma caixa de 20 centímetros de comprimento por 17,5 de largura.

Por contraste, “A Bola” fala de “Vexame” num destaque de 15 por 4 e, finalmente, o “Record” com "Mais do Mesmo": 13 centímetros de largura por nove de comprimento.

Jogo é jogo. Números são números. Não há como lhes dar a volta. Só há que fazer melhor da próxima vez.