Foram 21.124 as pessoas que, em 2014, adquiriram a nacionalidade portuguesa. Os números foram divulgados pelo Eurostat, segundo o qual a maior parte (95%) era oriunda de países fora da União Europeia.

Numa lista liderada pela Estónia (onde 100% das nacionalizações foram de pessoas fora da UE), Portugal ocupa o sexto lugar da lista de 15 Estados-membros onde pelo menos nove em cada dez pessoas que obtiveram cidadania eram oriundas de países externos à União.

Dos estrangeiros que adquiriam nacionalidade portuguesa em 2014, 22% eram brasileiros, 15,7% ucranianos e 15,1% cabo-verdianos.

Por outro lado, no Luxemburgo e na Hungria, a maioria das concessões de nacionalidade foram para cidadãos de outro Estado-membro, com os portugueses a receber 37,8% das atribuições.

Depois dos portugueses, a segunda maior percentagem de cidadãos europeus a receberem nacionalidade luxemburguesa foram italianos e franceses.

Na média da UE, o maior número de nacionalidades foi concedida a cidadãos marroquinos, num total de 92.700 pessoas, 88% das quais se nacionalizaram espanholas, italianas ou francesas, seguindo-se albaneses, turcos, indianos e equatorianos.