Quinta-feira, 12 de julho de 2018


Hoje, Senhor Jesus, trago-Te todos e todas que sempre viveram cheios de tarefas, vidas dadas com cansaço e sem cansaço.
Vidas por amor. No emprego, na família, nos amigos e no bairro.
E a quem agora tanto dói «esse já não poder».
São como a Isaura que hoje me ligou. E quase a medo, como se fosse culpada por ainda viver, disse-me «que me queria fazer um convite para lanchar. Coisa simples, hás-de desculpar.»
Vieram-me nítidas as memórias daquela vida toda que sempre disse e que diz o Teu Reino.
Colega de trabalho, sei-lhe a atenção e o cuidado. De quem sabe escutar. Ou de quem vem a pé p’ra fazer companhia. Ou p´ra uma conversa de nada, uma palavra de ânimo ou de serenidade.
A Isaura ainda me disse «Nunca pensei viver até esta idade. Amigos, quase não tenho. Uma prima no Porto…»
Ampara-os, Senhor.
E dá todos eles a Alegria e a razão de cada dia como dia inicial, como dia primeiro.