O All England Club pode içar a bandeira a meia haste, face à eliminação de Roger Federer, rei da relva, esta quarta-feira, nos quartos de final de Wimbledon. O tenista suíço, oito vezes vencedor do torneio londrino do Grand Slam, caiu aos pés de Kevin Anderson.
Federer era, até agora, dos oito que estavam nos "quartos", o tenista que menos tempo tinha passado em "court". Tudo isso mudou com a batalha de quatro horas e 14 minutos que o número dois nacional perdeu diante do sul-africano Anderson, número oito do "ranking" ATP. Mais impressionante foi o facto de o suíço ter estado a vencer por 2-0, em "sets", e ter chegado a dispor de um "match point".
No final, Federer acabou por ceder os três restantes "sets" e por ser derrotado num total de cinco, pelos parciais de 2-6, 6(5)-7, 7-5, 6-4 e 13-11. Mesmo no parcial final, chegou a ter várias oportunidades para fechar o encontro, não tendo aproveitado qualquer uma delas. Quando o marcador registava 11-11, Anderson quebrou o serviço do vigente campeão e, no jogo seguinte, sentenciou a partida.
Nas meias-finais, Anderson medirá forças com o norte-americano John Isner, número dez da hierarquia, que bateu o canadiano Milos Raonic, número 32, em quatro "sets", pelos parciais de 6(5)-7, 7(9)-6(7), 6-4 e 6-3.
A hora da "fénix" Djokovic e do rei Nadal
Quem também chegou às meias-finais foi o renascido Novak Djokovic. O antigo número um mundial, atual número 21, bateu o japonês Key Nishikori, 28.º ATP, em quatro "sets", por 6-3, 3-6, 6-2 e 6-2.
O sérvio defrontará Rafael Nadal, que bateu o argentino Juan Martín Del Potro, número quatro, por 7-5, 7(9)-6(7), 6-4, 4-6 e 4-6.
Encontro que durou praticamente cinco horas e significou o regresso do número um mundial às meias-finais de Wimbledon, sete anos depois.
[notícia atualizada às 23h11]