Papa saúda 80 anos da Renascença, "artista de excepção"
10-04-2017 - 13:21

A Renascença assinala esta segunda-feira 80 anos da sua fundação. E Francisco quis estar presente através de uma mensagem.

O Papa Francisco saudou a Renascença pelos seus 80 anos e expressou a “viva gratidão da Igreja” pelo trabalho da emissora católica portuguesa.

Numa mensagem (em PDF) assinada pelo Angelo Becciu, substituto da Secretaria de Estado de Sua Santidade, o Papa Francisco saúda aqueles que “têm servido a Igreja através do trabalho diário” na Renascença, “que tem levado a todo o Portugal e ao imenso mundo lusófono o Evangelho de Jesus, semeando no coração da humanidade a entreajuda fraterna e a misericórdia de Deus”.

“No papel importante de narrador da boa notícia presente na realidade de cada história e no rosto de cada pessoa, aparece como artista de excepção a Rádio Renascença”, responsável por “múltiplas iniciativas evangelizadoras”, diz a mensagem.

O texto cita a mensagem do Papa no fim do Jubileu Extraordinário da Misericórdia. “É a hora de dar espaço à imaginação a propósito da misericórdia para dar vida a muitas obras novas, fruto da graça. A Igreja precisa de narrar hoje aqueles ‘muitos outros sinais’ que Jesus realizou e que ‘não estão escritos’”, afirmou.

A Renascença assinala esta segunda-feira 80 anos da sua fundação. Esta manhã, as quatro rádios do Grupo Renascença Multimédia (Renascença, RFM, Sim e Mega Hits) ouviram-se a uma só voz, numa emissão especial.

O presidente do Conselho de Gerência do Grupo Renascença Multimédia, padre Américo Aguiar, quer que a rádio possa celebrar o seu centenário no seu próprio canal de televisão.

Numa missa celebrada esta segunda-feira na capela de S. Francisco de Sales, nas instalações da Renascença em Lisboa, o cardeal patriarca de Lisboa deixou três conselhos para o trabalho futuro da emissora.

“Não gritar, não cortar, não desistir. E com este programa de Jesus Cristo nós podemos continuar porque ele está garantido pelo próprio Deus. Mesmo quando O quiseram calar, a Sua ressurreição falou mais alto e dois mil anos depois nós estamos aqui nesta Páscoa permanente na justiça de Deus no mundo, tal como se revelou na cruz do Senhor Jesus. Aí temos a glória e o futuro. Então assim, serenamente, não gritar, não cortar, não desistir por mais 80 anos e os mais que forem”, afirmou D. Manuel Clemente.