Europa, por onde tens andado estes dias?
03-10-2015 - 00:27

Esta semana o escândalo da Volkswagen volta a dominar as atenções na União Europeia. Por cá, tentamos perceber por que é que quase não se falou de Europa na campanha que termina esta sexta-feira.

A campanha eleitoral em Portugal termina esta sexta-feira. As eleições são no próximo domingo. E apesar de os últimos 4 anos terem sido dominados pela troika e pelas medidas de austeridade que foram aplicadas a Portugal também pela União Europeia, o que é certo é que as questões europeias ficaram completamente fora desta campanha. Apenas o debate nas rádios ainda colocou a questão em cima da mesa, mas durante a campanha apenas houve uma breve referência à questão dos refugiados.

No programa desta sexta, Francisco Sarsfield Cabral analisou também o impacto e a reacção que os mercados financeiros mostraram perante a campanha eleitoral.

Segundo as sondagens, nem a coligação de Governo, nem o Partido Socialista, têm maioria absoluta. O Presidente da República têm apelado à necessidade de consensos. Ainda ontem, Marcelo Rebelo de Sousa deixava também esse apelo, lembrando até o tempo em que foi líder do PSD quando António Guterres era Primeiro-ministro e, no que toca às questões europeias, os dois maiores partidos procuravam sempre um consenso nessas questões. Mas Sarsfield Cabral nota que esta convergência de pontos de vista e esta estratégia conjunta em termos europeus entre PSD e PS não tem sido possível.

Um problema sobre rodas

O escândalo da Volkswagen continua a dominar a agenda da União Europeia. Os ministros da Economia da União estiveram ontem reunidos no Luxemburgo, e todos estão de acordo que é preciso encorajar a indústria automóvel a investir em tecnologias mais limpas. Segundo o especialista da Renascença em Assuntos Europeus, não tem havido, por parte da Comissão Europeia, grande pressão sobre a Alemanha para resolver rapidamente esta questão e explica quais as implicações que este caso pode vir a ter na economia europeia.

O grupo Volkswagen reconheceu que colocou em 11 milhões de veículos um dispositivo que identifica quando o carro está a ser submetido a testes, emitindo assim menos gases poluentes para cumprir os limites impostos pelas autoridades de vários países. E um dos advogados da Organização Transporte e Meio Ambiente acusa a Comissão Europeia de ter sido avisada da manipulação dos motores de carros a gasóleo, por parte da Volkswagen. Ou seja, Bruxelas sabia de tudo e nada fez. De resto, em entrevista à Euranet Plus, Greg Archer diz que, depois de detectadas, as irregularidades foram reportadas ao mesmo tempo às autoridades dos EUA. Os norte-americanos resolveram investigar. Bruxelas não. Greg Archer diz que a Europa não tem um sistema próprio de testes de emissões e, inesperadamente, este escândalo pode abalar também a Comissão Europeia.

Financiamento a empresas facilitado a partir de agora

A Comissão Europeia apresentou e aprovou esta semana um plano de acção para criar o Mercado Único de Capitais nos 28 Estados-membros com o objectivo de facilitar o financiamento das empresas e o investimento na UE. Para Francisco Sarsfield Cabral, esta ferramenta é importante para dar um impulso à economia europeia e para Portugal.

Bruxelas no combate à xenofobia

Numa altura em que a Europa vai receber milhares de refugiados, esta semana realizou-se uma conferência em Bruxelas onde participaram comissários, deputados onde o objectivo é prevenir e combater os sentimentos antissemitas e antimuçulmanos que estão em ascensão na Europa. Uma conferência acompanhada pelo correspondente da Renascença em Bruxelas, Vasco Gandra.

Segundo as sondagens, nem a coligação de Governo, nem o Partido Socialista, têm maioria absoluta. O Presidente da República têm apelado à necessidade de consensos. Ainda ontem, Marcelo Rebelo de Sousa deixava também esse apelo, lembrando até o tempo em que foi líder do PSD quando António Guterres era Primeiro-ministro e, no que toca às questões europeias, os dois maiores partidos procuravam sempre um consenso nessas questões. Mas Sarsfield Cabral nota que esta convergência de pontos de vista e esta estratégia conjunta em termos europeus entre PSD e PS não tem sido possível.

Um problema sobre rodas

O escândalo da Volkswagen continua a dominar a agenda da União Europeia. Os ministros da Economia da União estiveram ontem reunidos no Luxemburgo, e todos estão de acordo que é preciso encorajar a indústria automóvel a investir em tecnologias mais limpas. Segundo o especialista da Renascença em Assuntos Europeus, não tem havido, por parte da Comissão Europeia, grande pressão sobre a Alemanha para resolver rapidamente esta questão e explica quais as implicações que este caso pode vir a ter na economia europeia.

O grupo Volkswagen reconheceu que colocou em 11 milhões de veículos um dispositivo que identifica quando o carro está a ser submetido a testes, emitindo assim menos gases poluentes para cumprir os limites impostos pelas autoridades de vários países. E um dos advogados da Organização Transporte e Meio Ambiente acusa a Comissão Europeia de ter sido avisada da manipulação dos motores de carros a gasóleo, por parte da Volkswagen. Ou seja, Bruxelas sabia de tudo e nada fez. De resto, em entrevista à Euranet Plus, Greg Archer diz que, depois de detectadas, as irregularidades foram reportadas ao mesmo tempo às autoridades dos EUA. Os norte-americanos resolveram investigar. Bruxelas não. Greg Archer diz que a Europa não tem um sistema próprio de testes de emissões e, inesperadamente, este escândalo pode abalar também a Comissão Europeia.

Financiamento a empresas facilitado a partir de agora

A Comissão Europeia apresentou e aprovou esta semana um plano de acção para criar o Mercado Único de Capitais nos 28 Estados-membros com o objectivo de facilitar o financiamento das empresas e o investimento na UE. Para Francisco Sarsfield Cabral, esta ferramenta é importante para dar um impulso à economia europeia e para Portugal.

Bruxelas no combate à xenofobia

Numa altura em que a Europa vai receber milhares de refugiados, esta semana realizou-se uma conferência em Bruxelas onde participaram comissários, deputados onde o objectivo é prevenir e combater os sentimentos antissemitas e antimuçulmanos que estão em ascensão na Europa. Uma conferência acompanhada pelo correspondente da Renascença em Bruxelas, Vasco Gandra.