As famílias portuguesas vivem hoje mais desconfiadas em relação ao futuro. Viver depois da crise é uma constante adaptação a uma nova realidade: há menos idas a restaurantes, menos sessões de cinema, férias mais poupadas; para muitas famílias, comprar casa ou carro novo são projectos que se adiam para tempos mais propícios que não se sabe quando acontecerão.
A classe média portuguesa alimentava a ideia de que o emprego era para toda a vida e que a pensão de forma garantia uma velhice sem sobressaltos.
Vieram quatro anos que mudaram tudo. Muitos perderam o trabalho. Outros passaram à precariedade.
A Renascença foi saber o que aconteceu à classe média portuguesa na primeira grande reportagem da renovada grelha. Todas as terças-feiras, depois das 12h00, há uma reportagem para ouvir na antena da sua rádio.