Portugal campeão da disparidade
13-12-2016 - 10:46

Portugal é o país da União Europeia com maior a disparidade salarial entre rendimentos altos e rendimentos médios.

O jornal “Público” divulga dados do Eurostat. O gabinete de estatísticas da União Europeia conclui que 10% dos salários mais altos são quase 3 vezes superiores ao salário médio. Em 2014, os rendimentos brutos mais altos eram pagos nos sectores financeiro e dos seguros.

Ainda nas páginas do “Público”, um sublinhado à estratégia dos empresários do Norte do país para a captação de investimento comunitário. Chama-se Novo Rumo a Norte. E o jornal explica que o objectivo desta plataforma é, no fundo, facilitar o acesso das empresas e dos empreendedores a informação credível sobre fundos europeus. Trata-se de uma espécie de serviço de proximidade coordenado pela AEP, a Associação Empresarial de Portugal.

No mundo dos negócios, União Europeia e Cuba normalizam relações com a assinatura de uma parceria de comércio. É notícia em destaque no portal United Press International. A cerimónia aconteceu esta segunda-feira em Bruxelas. Na fotografia, a troca de cumprimentos entre o ministro dos negócios estrangeiros cubano e a alta representante para a política externa europeia. Enquanto os Estados Unidos insistem em manter o embargo a Cuba, apesar dos sinais aparentes de normalização das relações, a União Europeia deu um passo de gigante no sentido de uma maior interacção com o regime de Havana. Não apenas no plano dos negócios, mas também ao nível dos direitos humanos.

Itália tem novo Primeiro-ministro. Paolo Gentiloni, 62 anos, até aqui ministro dos Negócios Estrangeiros da equipa de Matteo Renzi. A Rádio France Inter titula “Novo Governo de Itália é uma cópia do anterior” uma vez que faz suas as prioridades do anterior chefe do executivo. Gentiloni quer um acordo parlamentar para aprovar uma lei eleitoral que permita aos italianos votar o mais rápido possível para que o Governo cumpra os cinco anos de legislatura. Outra prioridade é a reconstrução e a assistência às populações das áreas atingidas pelos recentes terramotos no centro do país.

Enquanto isso, o jornal “El Economista” avança que a Itália está preparada para um resgate ao Monte de Paschi di Siena, o terceiro maior banco do sistema. O tesouro italiano antecipa uma intervenção que pode chegar aos cinco mil milhões de euros.