“Os Dinossauros saem à rua” é uma iniciativa que o Museu da Lourinhã vai organizar de 13 a 15 de Agosto e que vai pôr nas ruas da vila diversas réplicas de animais pré-históricos.
É uma forma de chamar a atenção para o Parque dos Dinossauros que, segundo Fernando Oliveira, vice-presidente desta autarquia do Oeste, vai ser inaugurado ainda este ano.
Terá cinco circuitos, com 150 réplicas em tamanho natural, e vai custar 4,5 milhões de euros, financiados em parte pelo Turismo de Portugal, em parceria com a câmara e um investidor privado.
A novidade foi revelada na Feira Internacional de Turismo de Lisboa (BTL) onde a autarquia apresentou a Lourinhã como “um destino que vale a pena explorar”.
Anualmente visitam o Museu cerca de 25 mil turistas mas o Parque pode elevar a fasquia para 150-200 mil, nas contas do vice-presidente.
Mas este é apenas um dos motivos de atracção. Os 12 quilómetros de costa têm diversas praias com bandeira azul e em várias, a prática do surf ganha peso. Passeios pedestres ou de bicicleta, geocaching e birdwatching afirmam “o factor diferenciador da nossa costa no eixo Sol e Mar” diz Fernando Oliveira.
Destaque ainda para o património material e imaterial, em que se incluem os moinhos eólicos que a Câmara gostaria de ver classificados pela UNESCO.
A Lourinhã dispõe também de um Centro de Interpretação da Batalha do Vimeiro. Este ano, entre 14 e 16 de Julho vai ser feita uma recriação histórica da batalha e um Mercado Oitocentista. O tema é “Vimeiro na Rota do Turismo Militar”.
O vídeo promocional apresentado na BTL destaca ainda outros produtos diferenciadores que servem de base a outros tantos festivais: a aguardente DOC da Lourinhã, o polvo e a abóbora.
Segundo o vice-presidente da Câmara da Lourinhã, o concelho tem cerca de 500 camas e há projectos de expansão e qualificação de outras unidades.