Antigo director da PJ diz que "é preciso fazer saltar da toca" fugitivo de Aguiar da Beira
19-10-2016 - 20:55

Suspeito continua em fuga há nove dias e as autoridades apertam o cerco.

O antigo director da Polícia Judiciária, Alípio Ribeiro, avalia a actuação das equipas de investigação no caso de Aguiar da Beira e considera que estão a fazer um trabalho “correcto”.

“A ideia que tenho é que o trabalho das entidades policiais é correcto. Andam à procura de um indivíduo que conhece bem os terrenos e afigura-se quase como uma batida a um animal. É preciso fazê-lo saltar da toca e creio que é isso que estão a tentar fazer”, disse à Renascença.

Alípio Ribeiro sublinha que é uma investigação que exige coordenação e muita gente. “Numa procura destas é preciso muita gente. Isto não é uma investigação relativamente a pessoas que têm passaportes, carro, dinheiro, telefone, que têm uma disponibilidade que este fugitivo não tem”.

Ao nono dia, a GNR e a Polícia Judiciária mantêm no terreno as operações para tentar localizar Pedro Dias, o alegado homicida de Aguiar da Beira.

As atenções estão voltadas para Vila Real, nas localidades de Carro Queimado, Assento, mas também em São Martinho de Anta, concelho de Sabrosa, numa quinta que faz criação de cavalos e cujos proprietários conhecem Pedro Dias.

Pedro Dias é suspeito de matar um militar e um civil, em Aguiar da Beira, distrito da Guarda, além de ter causado ferimentos a outras duas pessoas, uma delas também militar da GNR, e tem sido procurado pela GNR e pela Polícia Judiciária desde o dia 11, data dos primeiros acontecimentos.