Fim da precariedade laboral tem dominado congresso da UGT
26-03-2017 - 00:34

Carlos Silva vai ser reeleito secretário-geral este domingo.

A necessidade de pôr fim à precariedade laboral que atinge trabalhadores de todas as idades e profissões, mas sobretudo os mais novos, é uma das questões que tem dominado os trabalhos do 13º Congresso da UGT que decorre até domingo no Porto.

Este sábado, durante a apresentação da resolução programática para os próximos quatro anos, o secretário-geral Carlos Silva afirmou que os sindicatos têm que encontrar formas de chegar aos trabalhadores precários. E garante que a UGT vai defendê-los a nível nacional e na Europa.

Mas os mais velhos também merecem atenção. E a criação de uma Casa da UGT para sindicalistas mais idosos chegou pela voz de Luís Matias, presidente do Sindicato Nacional dos Assistentes Sociais, filiado na central há apenas um ano.

Luís Matias desafiou os outros sindicatos a trabalharem para aumentar a sindicalização de forma a, daqui a quatro anos, a UGT conseguir ter mais filiados do que a CGTP. O SNAS quer atingir o milhar de associados.

Um outro dirigente sindical defendeu também a criação de uma Universidade Sénior por forma a promover o envelhecimento activo dos sindicalistas que, assim, também poderiam passar a sua experiência aos mais novos.

O Congresso termina este domingo com a eleição dos novos órgãos da central e o discurso final de Carlos Silva, que será reeleito no cargo de secretário-geral.

Durante a manhã será discutido e votado o programa a pôr em prática no próximo mandato de quatro anos. Assim como várias moções, duas delas em defesa do Novo Banco e da Caixa Geral de Depósitos, e outra da FESAP, que aponta para uma greve geral na Administração Pública se o Governo não avançar com a negociação de matérias que os sindicatos consideram importantes.