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O memorando de entendimento entre o Estado português e a ANA - Aeroportos, para a expansão da capacidade aeroportuária de Lisboa, foi assinado esta quarta-feira, no aeroporto Humberto Delgado, numa cerimónia que contou com a presença do primeiro-ministro, António Costa.

De acordo com o documento, o calendário para confirmar a escolha do Montijo como aeroporto complementar de Lisboa prevê que até Novembro deste ano sejam completados os estudos ambientais, enquanto na primeira metade de 2018 serão concluídas a avaliação ambiental e a negociação contratual com a ANA.

O primeiro-ministro, António Costa, defende que o Montijo é a melhor alternativa para ampliar a capacidade aeroportuária na região de Lisboa, uma vez que a capacidade do Humberto Delgado estar quase esgotada.

O memorando de entendimento foi assinado pelo ministro do Planeamento e Infraestruturas Pedro Marques; pelo secretário de Estado da Finanças, Ricardo Mourinho Félix; pelo presidente da Vinci Airports, Nicolas Notebaert; e pelo presidente da ANA, Jorge Ponce Leão.

Sete vantagens de um aeroporto no Montijo destacadas na assinatura do memorando:

• Permite a utilização simultânea com o aeroporto Humberto Delgado, em Lisboa;

• Um aeroporto no Montijo permitirá duplicar a capacidade para 72 movimentos por hora e 50 milhões de passageiros por ano na região de Lisboa;

• A utilização civil da pista do Montijo é compatível com o actual uso militar por parte da Força Aérea;

• A construção de um aeroporto na base aérea situada na margem sul do Tejo é uma solução de custo reduzido. Em entrevista à Renascença, o ministro das Infraestruturas, Pedro Marques, disse que as estimativas apontam para um valor entre 300 e 400 milhões de euros;

• A obra de construção é de execução rápida. Se tudo correr como esperado, as obras arrancam em 2019 e devem terminar em 2021;

• O tempo de vida da solução Montijo-Humberto Delgado, conhecida como Portela+1, é de várias décadas até ficar esgotada;

• O aeroporto do Montijo tem boas acessibilidades a Lisboa, nomeadamente através da Ponte Vasco da Gama e do rio Tejo.