Não foi surpresa. O Futebol Clube do Porto também ficou pelo caminho, encerrando assim a caminhada portuguesa nas competições europeias de futebol desta época.

O Benfica já fora afastado pelo Borússia de Dortmund, ontem foi a vez dos portistas também claudicarem frente à Juventus, uma das mais sérias pretendentes à conquista da presente edição da Liga dos Campeões.

Depois de ter cedido dois golos frente à “velha senhora” no seu próprio estádio, não parecia muito previsível que os dragões tivessem capacidade para dar a volta à eliminatória em Turim.

E assim aconteceu, de facto. O campeão italiano até acabou por marcar um golo na conversão de uma grande penalidade, e por aí se ficou.

Em desvantagem no marcador, e com menos um jogador em campo, restou ao FCPorto saír com dignidade e sem beliscar o seu prestígio internacional.

Face à situação actual, o futebol português vai ser amputado de duas equipas nas competições da UEFA a partir da temporada de 2018/2019. É esse o prejuízo de que falamos em título.

Um prejuízo que acabará por se traduzir na perda de muitos milhões de euros, com especial relevância na Liga dos Campeões, na qual o nosso futebol terá somente uma equipa com entrada directa, e uma outra com participação no play-off.

Resta agora aguardar pelos reflexos que tudo isto vai ter nos nossos principais clubes que são, naturalmente, os mais molestados por esta situação, porque lhes vai reduzir substancialmente a capacidade de investir e conseguir formar equipas competitivas para assim poderem ombrear com os demais parceiros europeus.

Feitas todas as contas, é o campeonato português que sobe em exclusivo a primeiro plano.

Benfica e Porto deixam prever uma luta titânica pelo título que, a nove jornadas do fim, está muito longe de estar definido.