Patriarca apela à integração dos refugiados
01-01-2018 - 14:27

É preciso ajudar a integrar na sociedade “aqueles que nos procuram de fora por razões de pura sobrevivência, porque nas terras de onde provêm não têm paz nem têm pão nem têm sossego nem têm nada”, afirma D. Manuel Clemente.

Na Missa da Solenidade de Santa Maria Mãe de Deus, esta segunda-feira, na paróquia da Benedita, o cardeal patriarca de Lisboa recordou a mensagem do Papa para o Dia Mundial da Paz e pediu que se dê particular atenção aos migrantes e refugiados.

“O nosso querido Papa Francisco para este dia ofereceu-nos mais uma mensagem para o Dia Mundial da Paz. Nesta mensagem, o Papa Francisco diz que devemos olhar assim para aqueles que nos procuram, e alguns de muito longe e alguns muito aflitos”, afirmou D. Manuel Clemente.

Os cristãos têm de ser “os primeiros agentes e colaboradores desta pacificação e também com estas etapas com que o próprio Deus a exerceu no mundo, fazendo-se um de nós em Jesus Cristo, crescendo numa família, alargando-se nesta família a que todos pertencemos – os baptizados -, a família de Deus. E assim, a paz recebida é uma paz oferecida”.

Na sua primeira homilia do ano, o cardeal patriarca defende que é preciso ajudar à integração “daqueles que nos procuram de fora e nos procuram por razões de pura sobrevivência, porque nas terras de onde provêm não têm paz nem têm pão nem têm sossego nem têm nada”.

“Alargando as nossas famílias a esta grande família em que a sociedade se deve tornar, para os de cá e para os que os procuram, nós recebemos a paz, oferecemos a paz e crescemos na paz”, apelou D. Manuel Clemente.