A Federação Nacional dos Professores (Fenprof) anunciou esta quinta-feira a marcação de uma greve nacional de professores para 21 de Junho, em plena época de exames.
A concretização da paralisação fica dependente dos compromissos que o Ministério da Educação estiver disponível para assumir numa reunião a realizar na terça-feira.
"A Fenprof decidiu anunciar a marcação desta greve para 21 de Junho, mas só formalizar a sua convocatória no dia 6 de Junho, após a realização da reunião com o ministro da Educação, caso a mesma não produza resultados concretos e satisfatórios", afirmou Mário Nogueira, secretário-geral da Federação, em conferência de imprensa no final de um encontro do secretariado nacional.
A marcação da greve da Fenprof coincide com o anúncio da Federação Nacional da Educação (FNE), que ameaça avançar para uma paralisação no mesmo dia, caso não obtenha respostas do Governo também na próxima semana.
A Federação Nacional da Educação (FNE) anunciou hoje que entregará um pré-aviso de greve para 21 de junho, época de exames, se não saírem compromissos de uma reunião a realizar com o Governo na próxima semana.
A 18 de Abril, a Fenprof entregou na residência oficial do primeiro-ministro, António Costa, um documento com as reivindicações que levaram os professores a desfilar com uma faixa de 550 metros pelas ruas de Lisboa.
Os professores reclamam o descongelamento das carreiras em Janeiro, um regime especial de aposentação ao fim de 36 anos de serviço e uma revisão dos horários de trabalho.
Manifestam-se ainda contra a transferência de competências para as autarquias na área da educação e pretendem ver aplicada uma efectiva redução do número de alunos por turma em todas as escolas.