Fátima. As fotos que ajudam a contar a história de dois santos
23-03-2017 - 14:28
 • Eunice Lourenço e Rui Barros

No dia em que é reconhecido o segundo milagre que levará à canonização de Francisco e Jacinta, veja aqui as fotos dos principais momentos que contam a história dos pastorinhos.

13 de Julho de 1917 - Os pastores que viram Nossa Senhora

Foto: Santuário de Fátima

Os irmãos Francisco e Jacinta, com a prima Lúcia, tomavam conta dos rebanhos da família nos campos de Fátima quando viram a primeira aparição de Nossa Senhora, a 13 de Maio de 1917. Em 1916, já tinham visto um anjo, a que chamaram de “Anjo da Paz” e que lhes apareceu por várias vezes.

A 13 de Julho de 1917, na terceira aparição, a fama dos videntes já se tinha propagado e estavam em Fátima duas ou três mil pessoas.

Nossa Senhora pediu aos pastorinhos que estivessem naquele lugar todos os dias 13 e que rezassem o terço todos os dias, pelo fim da guerra e pela conversão dos pecadores.


Jacinta e Lúcia

De acordo com as Memórias da Irmã Lúcia, Jacinta era uma criança muito afectuosa.

Ficou especialmente tocada pela imagem do Inferno, que terá visto na terceira Aparição, e que a levou a fazer sacrifícios e penitências pela salvação dos pecadores.


Francisco e Jacinta

Foto: Santuário de Fátima

Francisco nasceu em 1908 e Jacinta em 1910. Eram irmãos. Jacinta gostava muito de dançar e Francisco tocava pífaro enquanto guardavam o rebanho familiar, nos campos de Fátima.


13 de Outubro 1913 – Milagre do Sol

Foto: Santuário de Fátima

Na sexta aparição, em Outubro, acorreram a Fátima entre 50 mil a 70 mil pessoas, muitas das quais viram o que ficou conhecido como “Milagre do Sol”. Foi nesta aparição que Nossa Senhora pediu que fosse construída uma capela em sua honra, naquele local.

Segundo relatos dos peregrinos, depois de uma chuva torrencial, as nuvens dissiparam-se e o sol apareceu, mas como que um disco opaco que girava no céu.



Francisco Marto

Foto: Santuário de Fátima

De acordo com as memórias de Lúcia, Francisco era uma criança muito calma que gostava de música. Depois das aparições, passou a de isolar-se para rezar.

Morreu em casa a 4 de Abril de 1919, com 10 anos.



20 de Fevereiro de 1920 - Morte de Jacinta Marto

Foto: Santuário de Fátima

Jacinta Marto morreu aos nove anos no Hospital D. Estefânia, em Lisboa, a 20 de Fevereiro de 1920.

Em 1918, tinha sido atingida pela epidemia de gripe pneumónica, que afectou toda a Europa.


13 de Outubro 1921 - Primeira missa campal

Foto: Santuário de Fátima

Embora a Igreja tenha demorado até à década de 1930 para reconhecer formalmente as aparições de Fátima, rapidamente o culto se propagou e foi construída a Capelinha da Aparições.

A 13 de Outubro de 1921, celebra-se a primeira missa campal.


1 de Maio de 1951 - Transladação dos restos mortais de Jacinta

Foto: Santuário de Fátima

Os restos mortais de Jacinta Marto são transladados para a Basílica de Nossa Senhora do Rosário. Estão à esquerda de quem entra na igreja.

Do mesmo lado estão os restos mortais de Lúcia, que morreu em 2005.


13 de Maio de 1952 - Transladação dos restos mortais de Francisco

Foto: Santuário de Fátima

Os restos mortais de Francisco Marto são transladados para a Basílica. Estão à direita de quem entra no templo.


13 de Maio de 1967 - Primeira visita do Papa


Foto: Santuário de Fátima

Nos 50 anos das Aparições, uma grande multidão acorre a Fátima para celebrar e acolher o primeiro Papa a visitar o Santuário, Paulo VI.

João XXIII também tinha visitado Fátima, mas enquanto cardeal Roncalli, antes de ser eleito Papa.


13 de Maio de 2000 - Beatificação de Francisco e Jacinta

Foto: Santuário de Fátima

Em Maio de 2000, o Papa João Paulo II foi a Fátima para a beatificação de Francisco e Jacinta. A festa litúrgica dos pastorinhos celebra-se a 20 de Fevereiro.


13 de Maio de 2000 - Papa João Paulo II com a irmã Lúcia, em Fátima

Foto: Santuário de Fátima

O Papa João Paulo II, com a irmã Lúcia, em Fátima.

Esta foi a terceira visita de João Paulo II a Portugal e a mais curta. O Papa veio só para a beatificação dos pastorinhos, que, depois do reconhecimento do segundo milagre, vão ser canonizados.