Morte no aeroporto. INEM desmente que tenha pago estacionamento
23-09-2016 - 10:59

Um funcionário morreu no sábado. Sindicato aponta falta de desfibrilhador na alfândega e atrasos criados ao INEM como causas para um socorro mal sucedido. Decorre um inquérito ao caso.

O Instituto Nacional de Emergência Médica (INEM) esclarece, em comunicado, que não tem conhecimento de qualquer situação em que tenha sido solicitado o pagamento de parque a um veículo em marcha de emergência e que, nesta situação, o pagamento de estacionamento também não se verificou.

O comunicado surge esta sexta-feira de manhã, na sequência das declarações do presidente da Associação Sindical dos Profissionais da Inspecção Tributária e Aduaneira (APIT), segundo o qual o socorro prestado a João Moura foi demorado devido a “um conjunto de circunstâncias que se acumularam, desde a ambulância da Cruz Vermelha existente no aeroporto de Lisboa ter sido interditada de passar num caminho de circulação fora de pista, e que obrigou à chamada externa do INEM, que também teve de tirar ‘ticket’ de entrada e pagá-lo à saída com toda a morosidade existente”.

De acordo com a nota do INEM, o Centro de Orientação de Doentes Urgentes, depois de receber a chamada de socorro, accionou uma ambulância de socorro da Cruz Vermelha Portuguesa da Delegação do Prior Velho e a Viatura Médica de Emergência e Reanimação (VMER) do Hospital de São José.

A APIT lamenta ainda a não existência de equipamento de desfibrilhação na alfândega do aeroporto.

O caso está já a ser investigado pelo Ministério Público.