19 set, 2011
A maioria delas não tem nem nunca teve razão de existir. Estas entidades não atingem sequer o volume de negócios mínimo, não pagam regularmente a fornecedores, não geram emprego. Muitas vezes, não são mais do que serviços administrativos municipais mascarados. Raramente geram lucros e sobrevivem à custa de subsídios e indemnizações compensatórias. Não têm sequer uma utilidade social evidente. Em suma, não são verdadeiramente empresas, são mais secções partidárias disfarçadas.
Haverá com certeza excepções. Algumas (bem poucas) terão razão de existir e até funcionarão bem. Essas devem ser mantidas. Mas estou certo que com uma utilidade social clara, uma vida empresarial saudável, a gerar trabalho, riqueza e lucro, serão muito poucas. Que se mantenham essas. As restantes que fechem rápido. Por razões económicas, mas sobretudo por uma questão de higiene democrática.