Portugal tem todas as condições para atrair todo o tipo de turistas. Resta que o Estado, no mínimo, não complique a oferta.
Portugal dispõe de condições invejáveis. Temos um clima fabuloso. Um património cultural e histórico único, como se pode esperar da mais antiga nação europeia. O ambiente social é o melhor e temos também os melhores níveis de segurança da Europa. E, no entanto, o turismo é ainda maioritariamente sazonal e localizado.
Tendo em conta esta conjugação de circunstâncias a nível geográfico, ambiental, climatérico, cultural e social, Portugal deveria ser o refúgio de lazer dos europeus.
De todos, sem excepção. Dos que aproveitam oportunidades “low-cost” para fins-de-semana, em busca de sol e divertimento; da classe média que procura experiências culturais; das famílias que querem sossego; e até dos aposentados, em busca de turismo de saúde.
A qualidade de vida ímpar que por cá se pode experimentar constitui, de facto, uma atracção irresistível.
As condições estão aí, a procura existe. Para que surja a oferta, só falta um Estado que incentive ou, no mínimo, não complique.