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Ribeiro Cristóvão

Sobe e desce

19 dez, 2012 • Ribeiro Cristóvão

No pacote das notícias de hoje está incluída a revelação segundo a qual a selecção portuguesa de futebol acaba de descer três lugares no ranking da Fifa, passando da quarta para a sétima posição.

Sobe e desce

No pacote das notícias de hoje está incluída a revelação segundo a qual a selecção portuguesa de futebol acaba de descer três lugares no ranking da Fifa, passando da quarta para a sétima posição.

É, de novo, o sobe e desce a que estamos habituados no âmbito de uma rotina a que já não é dada sequer grande importância. O sistema parece, assim, estar a caminho de alguma descredibilização que tende a acentuar-se à medida a que vamos sendo confrontados com surpresas julgadas impensáveis.

É verdade que o organismo máximo do futebol mundial assenta os seus procedimentos em critérios que não têm merecido sequer debate a qualquer nível, o que não invalida que em relação aos mesmos se possam ter algumas dúvidas.

Por exemplo, a passagem do Brasil para a 18ª posição e da França para o 17º lugar arrasta consigo alguma perplexidade, sobretudo se nos ativermos ao facto de em melhor situação se encontrarem, por exemplo, selecções como as da Costa do Marfim, Equador e Suiça, para citarmos apenas algumas.

Talvez se esteja cada vez mais a tornar recomendável que sejam encontradas novas fórmulas para chegar a uma classificação mais equilibrada e condizente com a realidade.

Os procedimentos actuais são conhecidos e respeitam critérios nalguns casos até algo aleatórios. Mas, porque a sua aplicação tem sido aceite de forma pacífica por todos, a discussão nunca chegou a ser colocada como hipótese.

Por curiosidade, a última selecção que fi gura no lote das 207 avaliadas pela Fifa é a de Turcas e Caícos. Já alguma vez ouviu falar?...