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Ribeiro Cristóvão

Está na hora

08 jun, 2012 • Ribeiro Cristóvão

Depois de breves anos de expectativa, arranca hoje na Polónia a 14ª edição do Campeonato da Europa em que 16 selecções vão procurar mostrar o melhor futebol de que os seus países são capazes, até ao próximo dia 1 de Julho.

Está na hora

Depois de breves anos de expectativa, arranca hoje na Polónia a 14ª edição do Campeonato da Europa em que 16 selecções vão procurar mostrar o melhor futebol de que os seus países são capazes, até ao próximo dia 1 de Julho.

São grandes as diferenças que se constatam desde o primeiro dia em que a UEFA decidiu organizar o torneio, até à actualidade. Na edição inaugural, em 1960, e tendo a França como palco, participaram apenas quatro países, tendo saído vencedora a União Soviética que venceu na final a Jugoslávia por 2-1, após prolongamento.

Hoje, já são 16 os participantes, número que aumentará na edição seguinte, isto é, em 2016 para 24 selecções.

O jogo estreia desta tarde vai colocar frente a frente a Polónia e a Grécia. Os polacos porque organizam a prova em parceria com a Ucrânia, os gregos porque assim determinou o sorteio.

Mais à noite, Rússia e República Checa fecham o quadro do grupo A, deixando logo a seguir caminho aberto para a primeira participação portuguesa que amanhã se concretiza com o tão ansiado embate com a poderosa formação germânica.

Tudo que tinha de ser feito, está feito. Para o bem e para o mal. É verdade que bem poderia ter sido evitado algum “folclore” dos últimos dias, mas também isso parece fazer parte do nosso fado, que já não dispensamos e aparece como o sal de uma comida que oxalá não venha a tornar-se indigesta.

Na cabeça de Paulo Bento e nos pés dos nossos jogadores está agora a consumação de um destino que por antecipação parece carregado de nuvens negras. Com a certeza de que, como sempre em futebol, há três resultados possíveis, mas nunca vencedores antecipados, bom será que os portugueses se irmanem com jogadores, criando forças para esta primeira a missão que, por agora, parece impossível.