15 fev, 2012 • Ribeiro Cristóvão
Não se esperavam facilidades frente à equipa turca do Besiktas, a qual tem mais jogadores portugueses do que muitas daquelas que tomam parte no nosso campeonato.
E o jogo veio mesmo confirmar as dificuldades da tarefa dos guerreiros do Minho que, agora, perante uma derrota sofrida na Pedreira e por dois golos de diferença, começam a ver a taça por um canudo.
Veremos entretanto do que são capazes quem vem a seguir.
O Benfica, na Liga dos Campeões, vai ter de enfrentar dois adversários complicados, o maior dos quais, a temperatura e o rigoroso inverno da Rússia, que poderá não permitir que a eliminatória fique já decidida na antiga cidade de Leninegrado.
Os encarnados têm capacidade para tal, mas o futebol fluido e rápido que praticam em estádios portugueses vai-lhe ser certamente vedado nesta quarta-feira.
Amanhã, Porto e Sporting entram na berlinda para dois compromissos de cariz diferente, mas ambos difíceis.
Aos dragões cabe defrontar “só” o actual líder do campeonato inglês, o Manchester City, enquanto os leões, além de terem de medir forças com o Légia Varsóvia, se debatem ainda com as suas próprias contrariedades.
Uma delas tem a ver com a reacção do ex-treinador Domingos Paciência face a uma notícia que ele próprio já veio a público considerar um insulto à sua dignidade.
O relato propalado e segundo o qual Domingos teria estabelecido contactos paralelos com a estrutura do Futebol Clube do Porto enquanto treinador do Sporting não faz, de facto, qualquer sentido.
Nos próximos capítulos deste folhetim, os tribunais se encarregarão de apurar a verdade, mesmo considerando o anonimato atrás do qual eventualmente se possa ter escondido o cobarde informador.
Uma coisa é certa: se o Sporting quer iniciar realmente um tempo novo, deve começar a fazer uma limpeza séria a partir de dentro de si próprio.