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Ribeiro Cristóvão

Águia voa mais alto

19 jan, 2015

Para além de possuir uma equipa confiável e na qual a ausência de Enzo Perez tende a esbater-se cada vez mais, o Benfica conta ainda com uma vantagem que se reflecte no único compromisso que tem pela frente, o de tentar repetir o título de campeão nacional.

No fecho da primeira volta do campeonato nada se alterou, pelo que o Benfica avança para as 17 jornadas que falta cumprir no campeonato com uma vantagem considerável sobre a concorrência mais próxima.

A sua deslocação à Madeira, que se antevia rodeada de dificuldades, acabou por transformar-se num passeio e numa afirmação de classe que não vai ser fácil superar.

Para além de possuir uma equipa confiável e na qual a ausência de Enzo Perez tende a esbater-se cada vez mais, o Benfica conta ainda com uma vantagem que se reflecte no único compromisso que tem pela frente, o de tentar repetir o título de campeão nacional.

Dir-se-á que, pelo meio, existe ainda a Taça da Liga. Mas esse é, todos o sabemos bem, um objectivo relegado para plano secundário, o que se passa, igualmente, com outros sérios candidatos à sua posse.

Os portistas também não perderam mais terreno, mas passaram por grandes dificuldades em Penafiel onde arrancaram a ferros uma vitória envolta em grossa polémica.

Dos três golos alcançados pelo ataque dos dragões dois, pelo menos, deixaram dúvidas quanto à sua legalidade, o que confirma o facto de nem sempre haver razões de queixa quanto ao deve e haver das actuações arbitrais.

Os leões assinaram no seu estádio a oitava vitória consecutiva com um jogo que valeu sobretudo pela segunda parte, onde foi possível assistir ao regresso à forma antiga de alguns dos seus excelentes praticantes.

A isso se juntou também a confirmação de outros menos experimentados, aos quais o seu treinador não deixará de dar oportunidades quando entender necessário. Veremos o que nos reservam as suas próximas exibições.

E num ano em que a dança de treinadores não tem sido muito intensa, o último registo vai para a saída de Domingos Paciência do comando do Vitória de Setúbal. Onze derrotas e 30 golos sofridos em 17 jornadas, representam um score demasiado pesado para um clube com tantas e tão ricas tradições. O desenlace já era previsível há algum tempo. Veremos é se ainda vem a tempo.