Emissão Renascença | Ouvir Online

Ribeiro Cristóvão

Honra ao mérito

13 jan, 2015

Em Zurique fez-se apenas justiça. Na cidade suíça, os números finais apresentados tornaram-se inquestionáveis.

Confirmando a maioria das previsões, que apontavam para uma vitória clara de Cristiano Ronaldo neste “jogo” de começo de ano que agita sempre o mundo do futebol, o melhor jogador do planeta viu ser-lhe atribuída pela terceira vez “Bola de Ouro”, um troféu instituído pela Fifa e que teve no jornal France-Football o seu verdadeiro criador.

Em Zurique fez-se apenas justiça. Na cidade suíça, os números finais apresentados tornaram-se inquestionáveis. Ou seja, entre todos quantos foram chamados a votar neste escrutínio mundial, Cristiano Ronaldo somou mais do dobro dos votos alcançados pelos seus concorrentes directos, Lionel Messi e Manuel Neur.

Ao conseguir este troféu, o internacional português confirmou o ano de ouro que acaba de viver, e durante o qual conquistou os títulos mais importantes instituídos nos cinco continentes, tanto a nível individual como coletivo.

É o reconhecimento do valor de quem se dedica por inteiro à profissão que escolheu e projecta a qualidade do jogador português para níveis com os quais é difícil rivalizar.

É também um prémio para o mérito do clube em que Cristiano Ronaldo iniciou a sua formação, o Sporting Clube de Portugal, no qual Luis Figo, também ele vencedor da Bola de Ouro, começou a dar os primeiros pontapés.

Este troféu conquistado por Ronaldo ajuda igualmente a minimizar a péssima campanha internacional da nossa selecção, que deitou borda fora a irrepetível oportunidade de brilhar no Mundial do Brasil.

Mas nem por isso o melhor jogador do mundo esqueceu Portugal e os portugueses na hora da sua consagração.

Devemos, todos, estar gratos por isso a este “incorrigível” campeão