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Ribeiro Cristóvão

Taça quase vazia

24 nov, 2014 • Ribeiro Cristóvão

Em Guimarães, viveu-se a Taça com mais intensidade e assistiu-se ao melhor desafio da eliminatória agora cumprida.

De 16 jogos disputados no fim-de-semana a contar para a quarta eliminatória da Taça de Portugal aproveitam-se dois ao todo: o melhor da jornada, que colocou frente a frente os dois baluartes do futebol minhoto, e a proeza alcançada pelo Oriental, ao afastar um histórico da competição, o Vitória de Setúbal.

Para além destes dois fogachos, os dezasseis-avos de final roçaram a mediania.
Há o registo das vitórias esperadas do Sporting e do Benfica, que seguem para a jornada a disputar no próximo dia 17 de Dezembro acompanhados de mais oito equipas pertencentes ao escalão principal.

Do Campeonato Nacional de Seniores sobrevivem ainda três equipas, Famalicão, Vizela e Santa Maria, pertencendo outras tantas à Liga de Honra, Freamunde, Chaves e o já cantado COL, Clube Oriental de Lisboa, que contou com a preciosa ajuda de um jogador sadino para chegar ao golo que a equipa de Domingos Paciência não seria capaz de anular.

De nada valeram as recomendações feitas na véspera pelo técnico setubalense, apelando à sua seriedade, responsabilidade e humilde dos seus jogadores.
E por isso, na Azinhaga dos Alfinetes viveram-se ontem momentos que ajudaram a recuperar memórias dos tempos em que os orientalistas constituíam uma equipa respeitada e temida a nível nacional.

Mas foi em Guimarães que se viveu Taça com mais intensidade e se assistiu ao melhor desafio da eliminatória agora cumprida.

É verdade que a velha e sempre renovada rivalidade entre arsenalistas e vimaranenses ajudou à construção de um bom espectáculo de futebol, mas o excelente desempenho de todos deu também um forte contributo para que se continuem a classificar o Vitória de Guimarães e o Sporting de Braga como duas das melhores equipas portuguesas da actualidade.
Sem favor…