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Ribeiro Cristóvão

Sinais positivos

13 out, 2014 • Ribeiro Cristóvão

Perder com a muito forte selecção francesa não é um desastre, se desse teste forem tiradas consequências, a todos níveis, proveitosas para o futuro.

Sob o comando de Fernando Santos a selecção nacional fez-se ao caminho e cumpriu a primeira etapa de um percurso longo durante o qual vai enfrentar alguns importantes obstáculos.

Para começar, o jogo com a França, visto sob diversos aspectos, deixou sinais positivos:
antes de mais porque permitiu o reencontro da selecção com os adeptos, que são a sua razão de ser; depois, porque, mesmo tendo perdido este jogo de estreia, deu a Fernando Santos a possibilidade de tirar conclusões que irão acarretar benefícios no futuro imediato.

Ainda que aceitando o debate, nem sempre do mesmo sinal, que se gerou à volta do regresso de alguns proscritos pelo anterior responsável, a opção agora tomada é louvável, e os resultados ficaram à vista. A inclusão de todos fez-se sem sobressaltos, e ficou mesmo a ideia de plena aceitação por parte dos demais companheiros.

Para além disto e da visível transformação operada na imagem do grupo que nos representa, o jogo com os franceses também deixou à vista as mudanças que Fernando Santos pretende introduzir e que serão certamente mais marcantes no jogo de amanhã, esse sim a sério, com a Dinamarca.

Perder com a muito forte selecção francesa não é um desastre, se desse teste forem tiradas consequências, a todos níveis, proveitosas para o futuro.
E Fernando Santos já deu indicações bastantes de que não vai enveredar por teimosias sem qualquer sentido e utilidade.