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Ribeiro Cristóvão

Os melhores permanecem

02 jul, 2014 • Ribeiro Cristóvão

Dos que ficaram pelo caminho merecem referência quatro ex-campeões mundiais: Espanha, Inglaterra, Itália e Uruguai, alguns dos quais passaram pelo Brasil sem honra nem glória. O que pode também dizer-se de Portugal.

Na recta final do Campeonato do Mundo de Futebol entram agora as oito melhores equipas, às quais se deparam tarefas muito difíceis nos desafios que têm pela frente.

Permanecem quatro selecções europeias e outras tantas pertencentes a países latino-americanos, sendo de salientar o afastamento de todos os representantes africanos, um facto que não surpreende, tão débeis eram as previsões a seu respeito.

Olhando para o quadro de jogos que temos pela frente a partir da próxima sexta-feira, deparam-se-nos alguns de grande envergadura.

O Brasil enfrenta um teste terrível cabendo-lhe defrontar a Colômbia, que até ao momento se tem revelado muito mais forte do que a selecção anfitriã. É caso para dizer que está mesmo em causa a continuidade do grupo de Scolari no campeonato em que entrou para ganhar.

França e Alemanha irão disputar um dos jogos mais interessantes dos quartos-de-final, não havendo certezas de que os germânicos serão capazes de seguir em frente.
É verdade que entraram de rompante com uma vitória robusta contra Portugal, mas a partir daí as suas dificuldades começaram a ficar à vista, perdendo até algum do crédito que apontava os homens de Low como especiais favoritos.

No Holanda-Costa Rica, o prognóstico mais favorável aponta para os europeus. É verdade que os costa-riquenhos constituíram uma enorme surpresa mas, tendo agora que defrontar uma selecção bem mais forte, podem dizer adeus ao Brasil no próximo sábado.

Já no embate entre a Argentina e a Bélgica parece não haver tantas certezas.
As fracas prestações de Messi e seus companheiros frente ao tão regular conjunto belga, podem vir a contribuir para que caia pela base um outro grande candidato à vitória final.

Dos que entretanto ficaram pelo caminho, merecem referência quatro ex-campeões mundiais, ou seja, Espanha, Inglaterra, Itália e Uruguai, alguns dos quais passaram pelo Brasil sem honra nem glória. O que pode também dizer-se, de forma até mais agravada, relativamente a Portugal.

De facto, fazendo uma retrospectiva sobre tudo quanto se passou até aqui é caso para afirmar, sem hesitações, que a selecção portuguesa foi uma das piores que passaram por este Mundial. Em tudo.