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Ribeiro Cristóvão

Vive la France

20 jun, 2014 • Ribeiro Cristóvão

Mesmo depois de uma vitória fácil e até expressiva frente às Honduras, permaneciam ainda  interrogações sobre a valia do conjunto de Didier Descahmps, entretanto desfeitas esta noite após o grande jogo contra a Suiça e se materializou no desfecho mais robusto até agora anotado neste campeonato.

O Mundial de Futebol trouxe-nos hoje surpresas e desilusões proporcionadas por uma mão cheia de representantes europeus.

Desde logo, a inesperada goleada da França frente à selecção helvética, que se havia apresentado com fortes credenciais e prometia um campeonato de elevado nível e, por outro lado, o desastre italiano frente à Costa Rica que se confirma, cada vez mais, como uma das maiores novidades.

Aqueles que pensavam que os transalpinos tinham já garantido o apuramento para os oitavos de final, terão agora de refazer as contas e acertar as previsões.

Depois de ter vencido a Inglaterra no jogo inaugural, a Itália parecia ter ultrapassado o mais difícil obstáculo. Só que os costa-riquenhos contrariam tudo e acabaram atirando o adversário ao tapete. 

Agora, no embate que segue, e no qual terá como adversário o Uruguai, este também de olhos postos na qualificação, os italianos vão ser postos perante uma dura prova da qual não se sabe se serão capazes de sair com sucesso. Só na próxima terça-feira serão dissipadas todas as dúvidas, num jogo que se pode antever, seguramente, como um dos mais aliciantes da terceira jornada.

Para a selecção francesa vai a grande ovação da noite. Mesmo depois de uma vitória fácil e até expressiva frente às Honduras, permaneciam ainda  interrogações sobre a valia do conjunto de Didier Descahmps, entretanto desfeitas esta noite após o grande jogo contra a Suiça e se materializou no desfecho mais robusto até agora anotado neste campeonato.

Após uma semana de competição pode dizer-se que este Mundial merece até aqui nota positiva.

É verdade que alguns favoritismos se desfizeram, como são os casos da Espanha e da Inglaterra, já prontas para regressar ao velho continente, mas há também agradáveis confirmações, como são os casos da Alemanha (infelizmente à nossa custa) e da França, bem como da Argentina, Brasil, e as já tão cantadas surpresas do Chile e da Costa Rica.

Ou seja, temos cada vez mais de estar preparados para continuar a desfrutar de um campeonato que ninguém sabe dizer, com segurança, como vai terminar.